Hoje é Karina olhar tão longe na amplidão Como a lembrar um tempo distante Numa fazenda onde a chamavam de sinhá Clara Sinhá aprendiz do coração
Ontem foi Clara hoje é Karina A mesma mulher outra emoção Só quer agora em nova hora Serenar seu coração
Clara ousada qual vento solto nos campos A todos queria com o calor dos vulcões Dos homens a paixão depois desfazia Esperança vazia nem um fruto a dois
Mas Clara vê dois séculos passarem E o solitário frio da espera Alguém que a amava pelo tempo a aguardava E ainda lhe diz sim
Passa o tempo, passam os homens, O carro de boi, os aviões, Hoje é Karina bela menina Com mil paixões a eclodirem por ti Mas seu querer é mais que os tufões É mais que os vulcões, Quer abrandar seu amor
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